todos estamos igual

domingo, 28 de septiembre de 2008

50 años



Se você disser que eu desafino amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm o ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova, isto é muito natural

O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
também bate um coração.


La revolución artística más discreta del siglo XX, esa miniatura melódica, esa secuencia armónica esquiva, esa fina ironía lírica, son la lección que deberían ponerse a estudiar todos los que
saben la manera correcta de hacer cada cosa.

3 comentarios:

Anónimo dijo...

oS DESAFINADUS TAMBEN TEM UN CORACAO... ES LO QUE YO DIGO, CARAMBA.
MARTHE

Ariel dijo...

Cuervo de que revolucion estas hablando?

Oscar Cuervo dijo...

Ariel, me refiero a la revolución artística, más específicamente musical, que emprendieron Jobim, Joao Gilberto, Menescal. Para mí la más asombrosa justamente por ser la más discreta, la menos estridente y a la vez la más corrosiva.

Sencillamente me parece asombroso que la música popular haya sido capaz de una alteración de los criterios artísticos tan radical como la que planteó la bossa nova. Se me ocurre en el cine un ejemplo como el de Bresson, o en pintura Cezanne, para encontrar ejemplos análogos.

Pero como tu pregunta es tan escueta,no sé exactamente qué querés preguntar.
saludos